Gestão de sinistro: tudo o que você precisa saber

gestão de sinistro

gestão de sinistro

No mundo logístico, é chamado de ‘sinistro’ todo evento mais drástico ou acidente que ocorre sem que possa ser previsto. Exatamente por causa da sua imprevisibilidade, eles estão entre os maiores inimigos da eficiência das rotas. Por isso, a gestão de sinistro pretende amenizar os impactos dessas ocorrências e, principalmente, atuar na prevenção eficaz, a fim de que os acontecimentos não sejam tão recorrentes.

Quando se trata do Brasil, nós precisamos nos lembrar de que ele está entre os primeiros colocados no ranking de ocorrência de sinistros no mundo rodoviário. Primeiramente, porque se trata de uma malha rodoviária muito mais extensa do que a maioria dos países. Depois, porque a maioria da produção do país é escoada por esse meio. Assim, tem-se um grande número de frotas nas estradas, que disputam espaço com veículos de todas as demais naturezas.

Assim, é clara a importância de uma boa gestão de sinistro no mundo dos transportes. Para que você entenda melhor o que é a gestão de sinistro e tudo o mais sobre o assunto, preparamos aqui as principais informações. Basta acompanhar esta leitura até o final para ficar por dentro de tudo!

O que é Gestão de Sinistro

A Gestão de Sinistro, então, nada mais é do que a atividade que visa prevenir que eventos como esse aconteçam. Além disso, é também a área responsável por cuidar para que a empresa e os envolvidos nos incidentes recebam o amparo que precisam.

Para fazer isso de maneira eficiente, é necessário que o sistema de gestão entenda o contexto, as razões e a grandeza desses eventos. Além entender os riscos, essa área da empresa também precisa saber bem como gerenciar os riscos envolvidos nas operações e situações. Mais do que isso, é preciso adotar atitudes que diminuam a ocorrência dos eventos.

Gestão de Sinistro - Reprodução Canva
Gestão de Sinistro – Reprodução Canva

Por que os sinistros acontecem?

A ocorrência de sinistros, especialmente nas estradas, pode se dar por causa de fatores diferentes. No entanto, a maioria deles poderiam ser evitados se fossem alvo de observação mais intensa. As razões estão ligadas a condições das vias, falhas humanas ou técnicas.

Condições das vias

Um dos fatores contribuintes para a ocorrência de incidentes são as condições em que as vias rodoviárias se encontram. Em algumas regiões do país, os motoristas têm que fazer milagres a fim de cumprirem o trecho de ligação entre os locais.

Apesar da cobrança de pedágios e o do preço de se rodar pelo país, em muitas partes, as estradas que deveriam ser a ponte de acesso entre o fornecedor e o consumidor acabam sendo o maior obstáculo que os motoristas vão enfrentar. Como resultado da falta de pavimentação, de acostamentos e os buracos que se acumulam com o tempo, tem-se um aumento significativo no número de acidentes e panes nos veículos.

Falhas humanas

Mas, as condições das estradas não são o único desafio do sistema da gestão de sinistro. Além delas, o comportamento dos participantes do trânsito também desencadeiam sinistros dos mais diversos. Entre as principais ocorrências estão questões como o abuso da velocidade, o desrespeito às sinalizações e o abuso de álcool mesmo enquanto dirige.

Questões como exaustão e sono também têm bastante participação nos incidentes de trânsito. Muitas vezes isso acontece por causa da distância entre os objetivos da empresa de transportes e as condições do motorista. Por essa razão, a gestão também tem como tarefa analisar se os trajetos e planos estão de acordo com a jornada recomendada pela Lei do Motorista. Além disso, é preciso observar se os próprios motoristas estão cumprindo essas regras. Afinal, a pressa de voltar para casa também pode resultar em incidentes.

Falhas técnicas

Por fim, os sinistros podem ser o resultado da falta de atenção aos cuidados com a estrutura mecânica do veículo. Principalmente se não estiver com as manutenções em dia, os veículos podem responder deixando de funcionar em momentos chave da rota.

O pior sobre isso é que, todos os defeitos se apresentam quando o seu desempenho é solicitado. Ou seja, o motorista descobrirá a falta de freio, quando tiver de acioná-lo, assim como tudo o mais no sistema de funcionamento do caminhão. E, quando as respostas não estão lá é que os acidentes e panes acontecem. Como resultado, o processo precisa parar no meio, trazendo consequências e prejuízos para todas as partes envolvidas.

Gestão de Sinistro - Reprodução Canva
Gestão de Sinistro – Reprodução Canva

Benefícios da gestão de sinistro

Como parece claro, há inúmeras vantagens na aplicação de uma boa gestão de sinistro. Entre elas, está o fato de se evitar que a empresa perca prazos, cargas e clientes. Isso porque, esses são os impactos imediatos na ocorrência de um sinistro de qualquer natureza.

Além disso, você adquire com uma boa prática de gestão de riscos, a manutenção das condições dos veículos da frota. Afinal, a ocorrência de sinistros pode trazer prejuízos materiais para os equipamentos. Assim, ao evitar que eles aconteçam, você aumenta as chances de extensão da utilização de sua frota. Além disso, a mesma prática traz economia para o sistema, que precisa fazer menos reparos e substituições.

Por fim, embora não menos importante, o cuidado com essa área da logística permite que você cuide e preserve a vida dos motoristas. Isso porque, a gestão de sinistro envolve a melhor preparação dos profissionais e a oferta de melhores condições de desempenho de seu trabalho. Ao fazer com que o sistema de cuidados funcione corretamente, a gestão evita a ocorrência de assaltos, sequestros e até acidentes de trânsito.

Como aplicar a gestão de sinistro na sua frota

A questão é que, esse processo é muito mais importante do que possa parecer. E, a sua implantação segura precisa considerar alguns pontos essenciais. Enquanto alguns são muito simples, outros são mais profundos. Entretanto, todos precisam receber a atenção necessária para o funcionamento eficiente do processo.

Mapeamento do risco

Antes de tomar atitudes que diminuam os riscos, você precisa identificar onde é que eles estão. Para isso, é necessário levantar algumas informações prévias que, juntas, darão essa resposta. Essas respostas são resultados de um mapeamento sobre cada detalhe significativo da frota.

Assim, essa é a hora de você ter respostas importantes como: a quantidade de veículos da frota, as condições de cada veículo, a preparação de cada motorista em relação à segurança e manutenção dos veículos, quais as principais rotas realizadas, quais são os principais horários em que as rotas são feitas, por que razão as viagens são feitas em determinados horários, que tipos de cargas estão sendo transportadas, de que forma elas estão sendo acondicionadas e transportadas, dentre outras questões.

Gestão de Sinistro - Reprodução Canva
Gestão de Sinistro – Reprodução Canva

Escolha de estratégias

Depois de ter em mãos todas as informações necessárias, é hora de adotar as estratégias para, efetivamente, reduzir os riscos do transporte. Nesse caso, uma boa alternativa é a decisão por um bom software de monitoramento e telemetria.

Isso porque, esse tipo de equipamento é muito útil no levantamento de dados. Pois, ele é capaz de registrar acontecimentos de todos os tipos e transmiti-los em tempo real. Através dessa estratégia, é possível saber cada detalhe do desempenho de cada caminhão, bem como o comportamento de cada motorista.

Entre essas informações estão detalhes importantes como, velocidade, acionamento, aberturas portas, abastecimentos, paradas, proporção de frenagens e acelerações, avanços de cercas previamente criadas, e afins.

A partir dessas informações é possível tomar decisões que impactam diretamente na segurança do veículo, da carga e de seus ocupantes. Como resultado, os envolvidos na logístico enquanto negócio também serão atendidos de forma muito mais satisfatória.

Otimização de rotas

Caso as rotas identificadas no mapeamento não sejam as melhores opções, é hora de movimentar os caminhões para rotas mais otimizadas. Para identificar as melhores, o uso da tecnologia também é muito eficaz. Afinal, softwares especializados são capazes de analisar e encontrar opções mais curtas, mais seguras e mais econômicas.

Na hora de traçar as rotas, a gestão de sinistro atua em encontrar as melhores saídas. Assim, as melhores opções costumam considerar questões como, condições das estradas, existência de pontos de apoio, distância entre os pontos, índices de ocorrências de sinistros no trecho, dentre outras questões. Dessa forma, as chances de que a tarefa logística aconteça sem incidentes é muito maior.

Atenção ao sistema de manutenção preventiva

Como as falhas técnicas também compõem os o rol de riscos no trânsito, a aplicação da gestão de risco também compreende a melhoria do sistema de manutenção preventivo.

Para isso, o ideal é adotar um sistema de registros detalhados, a fim de que se saiba o período entre as manutenções, problemas e potencial detectados e reparações feitas ao longo do caminho. Assim, será cada vez mais difícil pegar a sua frota desprevenida.

Movimento de conscientização

Embora a adoção da tecnologia como aliada seja um passo essencial, ter em seu favor a atuação responsável de cada participante da operação é imprescindível. Isso inclui fazer com que todos os colaboradores conheçam o seu papel. Mais do que isso, que cada um compreenda a importância de suas ações e os impactos que elas geram no resultado final do trabalho.

A fim deixar essa consciência viva de maneira permanente, a gestão de sinistros pode promover treinamentos, orientações e palestras nesse sentido. Especialmente os motoristas, que estão diretamente envolvidos com a dinâmica do trânsito precisam receber esse empurrãozinho para a contribuição.

Conforme você pode notar, um bom sistema de gestão de risco é uma grande responsabilidade. Mas, também é uma grande melhoria na prestação de serviços. Além de ser um investimento na proteção da carga, do veículo, dos ocupantes, e das relações envolvidas no processo logístico.

Leia também: Como evitar comportamento de risco dos motoristas

Descubra também tudo o que você precisa saber sobre telemetria no site da Econômica!

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