Apesar de ser uma manutenção simples e corriqueira, muitos motoristas desconhecem a importância da escolhe certa do óleo para carro. Entretanto, esse composto é importantíssimo para o funcionamento adequado do veículo. Sua principal função consiste em lubrificar as peças do motor, impedindo que o atrito entre elas acabe por estragar o motor.
Antes de escolher que tipo de óleo para carro é a melhor opção para o seu veículo, é importante entender a necessidade do seu carro. Embora o mercado disponibilize diversos tipos de óleos, cada um deles possui especificidades e objetivos.
Por isso, entender aspectos como a importância, a viscosidade e as classificações dos óleos é o primeiro passo para fazer a escolha certa. Além disso, embora pareça complicado, é um assunto simples, prático e necessário.
Para facilitar o processo de conhecimento sobre o assunto, abaixo estão as principais e necessárias informações sobre o assunto.
Tipos de Óleos
Embora, tecnicamente, todos os óleos sejam sintéticos, o mercado faz a separação entre mineral, sintético e semissintético a fim de classificar a qualidade do produto.
Dessa maneira, o óleo mineral se apresenta como um resultado da transformação natural de componentes do petróleo. Este é o óleo para carro mais comum entre os motoristas. Talvez isso se deva ao fato de ser também o mais barato. Isso porque sua viscosidade é menor, assim como sua resistência às altas temperaturas. Como consequência, esse tipo de óleo precisa ser trocado com mais frequência; geralmente a cada 5 mil quilômetros rodados.
Já o óleo sintético, é um óleo para carro obtido a partir de produção laboratorial. Por essa razão, é também um óleo com maior resistência às altas temperaturas e maior durabilidade. Então, diferente dos demais, pode ser trocado após 18 a 20 mil quilômetros rodados.
Por fim, o semissintético é uma mistura entre as bases mineral e sintética. O resultado é um óleo recomendado tanto para motores que trabalham altas trações como para equipamentos menores. Sua consistência se prende à base metálica do motor, de forma que, mesmo na primeira partida do dia, já haja lubrificação.
Viscosidade e Classificação
A viscosidade do motor tem a ver com a sua consistência, que altera conforme a temperatura do motor. O óleo de carro tem sua viscosidade mais grossa quando o motor está frio e fica mais fino a meda que o motor aquece. Cada tipo de veículo possui uma necessidade quanto a viscosidade do óleo de carro. Embora pareça algo difícil de verificar, essa informação está disponível no manual do carro ou na internet. Para identificá-lo é só procurar por dois números separados por uma letra W.
Sobre a classificação, cada fabricante oferece no manual a informação sobre a ideal para o veículo. Elas geralmente estão dispostas logo após a identificação da viscosidade e são representadas por letras. Essas são recomendações de importante seguimento, Se, por exemplo, o fabricante do veículo estabelece que o óleo para carro indicado é o SL, somente ele pode ser utilizado ou outro com classificação superior, e nunca inferior. Mas, é uma questão fácil de analisar haja vista a qualidade seguir a ordem das letras do alfabeto. Logo, em uma classificação SL pode ser usado um SM, mas, jamais um SJ.
Quando Trocar
Todos buscam uma informação definitiva sobre isso. Porém, a degradação do óleo é influenciada pelo tipo de uso. Assim, é impossível alcançar uma posição uníssona sobre o assunto. Na impossibilidade de se medir individualmente o quanto cada veículo é utilizado na estrada, na cidade e todas as demais variações, o fabricante estipula um espaço de quilometragem em que a troca do óleo de carro deve ser feita.
Em relação a isso, o ideal é que a troca seja feita entre 5 e 10 mil quilômetros rodados. Como não é possível determinar o momento exato da necessidade, o que deve prevalecer é o bom senso. De acordo com a utilização do veículo, o seu dono saberá em que momento dentro dessa base o óleo deverá ser trocado.
Porém, ainda há uma questão. Ainda que o limite de quilometragem esteja estabelecido, alguns veículos demorariam muito para atingir essa exigência, a depender do objetivo de sua utilização. Se for esse o caso, os fabricantes também têm uma média prevista em relação ao tempo. Assim, caso a quilometragem não seja atendida, o ideal é trocar obedecendo o espaço de tempo entre 6 meses e 1 ano.
Diante de todas as informações dispostas é clara a verificação de que não é preciso ter técnica para identificar o tipo e o momento da troca de óleo de carro. Na verdade, tem mais a ver com o interesse cuidados em encontrar as informações do que realmente sabê-las. Com as informações corretas, atitudes mal intencionadas de terceiros serão inibidas. Da mesma forma, ter o conhecimento sobre o assunto vai livrar o dono de prejuízos desnecessários. Informações simples podem salvar a mecânica do seu carro!
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