Depreciação de frota: saiba tudo sobre e como calcular

Um dos maiores desafios enfrentados pela gestão de empresas de transportes é a depreciação de frota. Isso porque, apenas o fato de saírem da garagem das montadoras faz com que os veículos percam o seu valor em até 20%. Mas, esse não é o único fator que faz com os veículos custem menos com o tempo. E aqui nós selecionamos tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

Além de saber como a depreciação acontece, também é interessante aprender qual é o seu impacto na frota. E, a melhor forma de fazer isso é calculando o fator corretamente.

Continue com a gente até o final da leitura deste post para entender tudo sobre o assunto.

O que é a depreciação de frota

O conceito de depreciação de frota é algo muito simples, além de autoexplicativo. Afinal, trata-se do fato de um veículo se desvalorizar ao longo do tempo. Além das ações e comportamentos que causam isso, esse é o tipo de processo que acontece também de maneira natural. É o caso, por exemplo, do desgaste das peças que acontece pela utilização da natural do veículo.

Um dos grandes impactos negativos da depreciação é o quanto ela impacta nos gastos com o veículo. Afinal, por causa dela, com o tempo, a frota vai demandar mais custos de manutenção, mais abastecimentos por consumir mais, dentre outros.

Ao entender que fatores aceleram o processo da depreciação de frota, você percebe também que algumas ações podem retardar o efeito. Por isso, essas informações estão disponíveis aqui, a fim de que você aplique táticas que diminuam a ação de cada um deles sobre os veículos.

Fatores da depreciação

Conforme já adiantamos, fatores naturais já causam a depreciação. Afinal, só o fato de não estar mais na loja, já faz com que o seu valor diminua. Além disso, há questões como o ano de fabricação e modelo do veículo, e a quantidade de quilômetros que o veículo já rodou. Como isso faz parte da natureza do caminhão, apenas acontecem. Afinal, não dá para fazer uma rota sem evitar que os quilômetros sejam contabilizados.

Entretanto, muitos fatores podem ser alvo de atenção da gestão. Assim, seus impactos podem se diminuir a partir de algumas ações práticas sobre o assunto.

O estado de conservação do veículo também é um fator decisivo na depreciação de frota. E, ele pode ser melhorado com bons hábitos de direção e manutenções preventivas. Além de prevenirem acidentes, bons hábitos também evitam ocorrências como avarias na lataria. Assim, arranhões e amassados não serão um ponto a favor da depreciação, ao fim de tudo.

Da mesma forma, a realização frequente de manutenções preventivas também podem retardar o efeito de depreciação. Pois, é assim que se retarda o desgaste de pastilhas, pneus, freios ou outras peças como discos, suspensão, mangueiras e tudo o mais.

Por fim, embora seja uma questão bastante comum e frequente entre os usuários, a modificação de itens originais ou a substituição deles, também é um fator significante no processo de depreciação de frota. Assim, a instalação de equipamentos nos caminhões, por exemplo, pode fazer com que o seu valor no mercado diminua.

Como calcular depreciação de frota

Agora que já entendemos como a depreciação de frota impacta no processo gerencial como um todo, é hora de aprender a calculá-lo também. A ideia aqui é incluir esse valor na categoria de despesas fixas mensais, a fim de que sejam incorporados nos cálculos contábeis também.

De maneira geral, o tempo base que se usa para o cálculo da depreciação é de 5 anos. Pois, depois disso, o veículo é considerado velho. Entretanto, essa média pode alterar 7 a 9 anos nos casos de veículos semipesados, e 8 a 10 anos para os veículos pesados.

Depois de verificar em qual categoria o veículo em questão se encaixa, basta dividir o valor total pelo prazo médio. Ou seja, ao se tratar de um veículo pesado, você vai dividir o valor do veículo por 10. Em seguida, vai precisar dividir o resultado por 12, a fim de encontrar o valor mensal da depreciação.

Embora haja um período médio pré-estabelecido de definição da vida útil do veículo, isso pode mudar a partir de novas análises. Ou seja, caso o gerenciamento entenda que, mesmo após o período médio, o veículo pode continuar gerando valor econômico, o cálculo pode ser refeito.

Além desse cálculo simples para a análise do custo mensal, você pode considerar também outras fórmulas que ajudem a encontrar um bom valor de venda quando for se desfazer de algum item. Mas, por ora, é importante considerar a depreciação como despesa, na hora de fazer os cálculos gerenciais e contábeis.

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