Os custos logísticos tendem a ser os principais pesadelos de uma operação. O fato de serem um aspecto de oneração do empreendimento acaba impactando negativamente na margem de lucro ou mesmo no preço final dos produtos para os clientes.
Por essa razão, é muito importante para o processo como um todo, que se entenda quais são esses principais gargalos financeiros do empreendimento. Depois de identificar o problema, fica muito mais fácil encontrar as devidas soluções.
Para adiantar o processo, preparamos uma lista prática com os principais custos logísticos e suas implicações. Então, continue com a gente até o final deste post para descobrir tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
Estoque e armazenagem
Esse é um dos maiores gargalos do sistema quando o assunto é custos logísticos. Isso porque, de maneira geral, antes de seguirem para o destino final, as mercadorias costumam passar por estoques e armazenamentos estratégicos.
Especialmente quando se trata de grandes frotas, a ideia é que haja CDs em pontos estratégicos e rotas orquestradas minimamente. Assim, o trajeto pode contar com etapas que passam por diferentes pontos de armazenamento. E, isso requer um grande investimento a depender do período de permanência do material, do volume e da quantidade da mercadoria em questão.
A fim de diminuir esse impacto, o ideal é promover uma otimização de estocagem e armazenamento. Isso inclui a utilização de locais estratégicos, a utilização de bons softwares e o melhor aproveitamento possível dos espaços. Além disso, observar a rotatividade é importante, já que uma maior permanência dos produtos em um local também significa mais gastos.
Combustível
Embora não tenha sido o primeiro da lista, certamente as despesas com combustíveis estão no topo da lista de custos logísticos. Ao se considerar, então, o preço pelos quais estão sendo vendidos no Brasil, é possível ter a compreensão ainda mais clara do problema.
Em uma relação normal de transporte, o consumo de combustíveis representa 38% de todo o gasto com o processo logístico. Então, trata-se de um investimento considerável.
Nesse caso, o ideal é planejar os abastecimentos de maneira inteligente. Para isso, considere rotas que possuam boas opções de postos, por exemplo. Através dessa prática você garante um melhor preço e, logo, um menor custo. Além disso, os hábitos do motorista durante a condução e as condições do veículo também podem influenciar na queima de combustíveis. Assim, ações indiretas como a realização de manutenções frequentes e o treinamento eficaz dos motoristas, podem ser fatores de diminuição desses gastos.
Manutenção preventiva
A fim de os veículos da frota cumpram o seu papel de maneira satisfatória, eles precisam estar com a manutenção em dia. Mais do que isso, trata-se de uma questão de segurança, já que as falhas mecânicas são responsáveis por um grande percentual dos acidentes que ocorrem nas estradas.
Conforme parece claro, as manutenções preventivas representam uma fatia grande nos custos logísticos. Mas, economizar nesse aspecto nunca é uma boa escolha. Pois, cortes de gastos desse tipo podem acabar abrindo espaço para que acidentes e incidentes aconteçam nas estradas.
Além de auxiliar na economia de combustível, a manutenção preventiva regular também traz outros impactos positivos para os custos logísticos. Com essa prática, os veículos estão menos suscetíveis a incidentes como panes na estrada, ou mesmo acidentes. Assim se previne manutenções reparadoras, que podem ser muito mais caras, ou mesmo perda de produtos e de tempo produtivo, por causa do veículo parado inesperadamente.
Rotas
A otimização de rotas é um fator importante na hora de fazer economias logísticas. Então, o contrário também é verdade, e a realização de rotas aleatórias ou impensadas, podem representar um grande gargalo entre os custos logísticos.
Quando não se prepara as rotas previamente, a gestão de frotas encontra opções mais viáveis durante o caminho. Isso tem a ver com a programação de abastecimentos mais compensadores, além de paradas estruturadas, conhecimento das condições das estradas, levantamento de custos de pedágios e afins.
Por isso, planejar as rotas é, em contrapartida, uma estratégia de economia de recursos. Além de optar pelas menores distâncias, também é possível escolher condições melhores de tráfego que são fatores positivos no impacto financeiro da frota.
Folha de pagamento
A manutenção do pessoal também possui um peso significativo na lista de custos logísticos. Inclusive, a depender do tamanho da frota, ela também é bastante extensa.
Além dos motoristas que enfrentam as estradas, os custos com pessoal vão muito além deles. Pois, há toda uma estrutura por trás do processo, que compreende desde motoristas até classes de operações, administração, gestão, dentre outros.
Uma boa saída é manter a equipe sempre bem treinada e utilizando o ápice de seu potencial de produção. Além, claro de fornecer boas condições de serviço, que promovam o engajamento natural. Assim, evita-se contratações e gastos desnecessários com pessoal.
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