Continue com a gente na leitura deste artigo, a fim de descobrir todas as principais informações sobre o assunto!
O que é a pirâmide de acidentes?
A pirâmide de acidentes, ou de desvios, é um método de mapeamentos bastante utilizado na gestão de frotas. A ideia é identificar todas as possibilidades de intercorrências que possam intervir no trabalho da frota. Assim, desde os menores incidentes até problemas mais sérios podem, e devem, se considerados na hora do planejamento, a fim de que possam receber as devidas intervenções no tempo e da maneira ideal.
Então, esse tipo de pirâmide é uma espécie de bola de cristal dos transportes. Apesar de não prever os acontecimentos futuros, ela mostra o que é que tem mais chances de acontecer durante o trajeto. A partir disso é possível identificar causas e trabalhar para incidentes não aconteçam, ou tenham o menor impacto possível caso venham a acontecer.
Principais pirâmides de acidentes
As primeiras ideias sobre pirâmides de acidentes surgiram com William Heinrich, ainda em 1930. Tudo nasceu de um estudo a partir de análises de intercorrências. Como resultado das análises, Heinrich descobriu que uma das razões para que muitos acidentes não fossem evitados seria a falta de estudos sobre eles.
A partir de um esquema analisado pelo estudioso, muitos dos acidentes graves poderiam deixar de acontecer se os menores fossem evitados. Ou seja, muitos dos acidentes comuns podem levar a consequências graves. Sendo evitados, os resultados graves também o seriam. Ainda sobre o assunto, uma de suas conclusões apontaram falha humana como a causa da maioria dos acidentes. Assim, seria conveniente trabalhar sob o aspecto de prevenção.
Uma evolução dessa ideia passou pelas mãos de Frank Bird Jr, apenas 30 anos depois da primeira ideia. Entretanto, como um passo a mais, a ideia era também mensurar e qualificar os acidentes de trabalho, pensando também em seus impactos empresariais e ambientais.
Por fim, a pirâmide de acidentes de Dupont fecha a lista das principais pirâmides de desvios. Essa é uma análise recente, que focou na prevenção de riscos com potencial para resultar em acidentes de trabalho. Assim, o detalhamento pretende olhar para a operação como um todo. Dessa forma é possível identificar pontos do trabalho que poderiam resultar em acidentes de trabalho e, então, direcionar para lá os esforços de prevenção e proteção. Assim, dá para evitar ocorrências desastrosas a partir da orientação de comportamentos e ações previstas.
Como estruturar um bom sistema de prevenção
A solução prática para a aplicação ideal da pirâmide é aplicar dentro da própria empresa um sistema de prevenção de riscos. Muitas das ações possíveis podem ser aplicadas, inclusive, através da tecnologia, com o uso de softwares de monitoramento e controle.
A ideia é extrair o máximo de informações que seja possível do funcionamento da frota, mesmo que à distância. Ou seja, a partir de aplicações tecnológicas é possível acompanhar cada passo de cada item da frota. Isso significa ter acesso a informações como deslocamento, acionamento, paradas e até sobre o comportamento dos condutores nas estradas.
A partir de todas as informações coletadas você poderá construir a sua própria pirâmide de acidentes. Então, todas as indicações ali estarão diretamente relacionadas com acontecimentos reais e totalmente contextuais. Dessa forma, as decisões que você tomará também serão totalmente adequadas, possibilitando que a gestão intervenha de maneira pontual e assertiva antes que acontecimentos graves ocorram.
Através da correção dos desvios identificados a sua gestão de frotas vai alcançar muitos resultados positivos. Eles dizem respeito à criação de um ambiente mais seguro para os colaboradores e para a carga. Mas, também fazem relação com uma gestão mais efetiva, o que resulta em redução de gastos e aumento da produtividade.
A grande redução na ocorrência de acidentes de trabalhos que se pode observar nos últimos anos tem muita relação com a evolução da pirâmide de acidentes. Cada fase dela trouxe conhecimentos importantes para a aplicação na prática. Assim, não se pode descartar as evoluções que ainda estão por vir. A ideia é acompanhar as mudanças nos ambientes de trabalho, e alterar as maneiras de abordagem conforme as demandas mudam.
Ao fim de tudo, o que importa mesmo é a promoção de ambientes saudáveis e seguros para todos os envolvidos.
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